DevOpsDays Belém, como foi? – Blog do Tá safo!

No dia 11 de novembro de 2023, a Comunidade Tá Safo! promoveu a 4ª Edição do DevOpsDays Belém na Universidade da Amazônia, um evento que prometeu explorar as últimas tendências, práticas e desafios em torno da cultura DevOps. O encontro proporcionou um ambiente agradável para a troca de conhecimento e experiências entre profissionais e entusiastas da área.

O evento começou com uma grande recepção no credenciamento, recebendo os participantes com um delicioso welcome coffee.

Em seguida, nosso amigo Paulo Igor abriu o evento fazendo a apresentação geral e dando o start para a primeira palestra do dia, com o Keynote André Gusmão (Senior Architect na Red Hat) falando sobre DevOps cenário atual e tendências.

Logo em seguida, tivemos a apresentação de João Ferreira (Full Stack Developer na Fly.io) que falou sobre os desafios que tiveram na Fly.io para solidificar o sistema de deploy de aplicações na fronteira trazendo um pouco do contexto histórico de como começaram e quais ferramentas escolheram ou criaram para resolver problemas distribuídos. Além disso a palestra trouxe à tona um pouco de como a Fly.io depende e contribui para múltiplas comunidades de desenvolvimento atuais. Orquestrador, bancos de dados distribuídos, SQLite em primeiro lugar, linhas de comando, API pública são alguns dos tópicos que foram abordados.

O DevOpsDays Belém 2023 apresentou uma série de palestras envolventes, ministradas por especialistas reconhecidos no campo. Os participantes tiveram a oportunidade de mergulhar em tópicos que abrangiam desde as práticas fundamentais de DevOps até as inovações mais recentes em automação, integração contínua e entrega contínua (CI/CD).

A terceira palestra do dia foi do Tiago Danin (Desenvolvedor Mobile na Idopter Labs), Tiago falou sobre os caminhos do DevOps no desenvolvimento mobile. Abordando desafios exclusivos, diferenças essenciais e ferramentas vitais no Mobile. Além de compartilhar insights, experiências e erros, para ajudar a pessoa a criar uma esteira de DevOps sólida e eficaz.

Uma das palestras de destaque abordou a importância da colaboração entre equipes de desenvolvimento e operações, destacando como uma cultura de DevOps pode acelerar a entrega de software e melhorar a eficiência operacional. Outras apresentações exploraram casos de estudo práticos, proporcionando insights valiosos sobre como organizações locais estão implementando com sucesso práticas DevOps em seus ambientes de trabalho.

Encerrando as palestras da manhã, tivemos a presença de Daniel Silva (Senior Software Engineer na Flash, Professor na Coderhouse Brasil e Instrutor na Alura), Daniel falou sobre Escalabilidade de uma aplicação: Principais desafios, como escalar e importância. A proposta foi passar pelo tópico de escalabilidade, abordando Kubernetes e o Nomad, além disso foi tratado também temas como observabilidade, service mesh, testes de carga e ChatOps – que entra na observabilidade. E na prática um pouco disso tudo que foi abordado na teoria, demonstrando como uma aplicação apta a escalar se comporta em um ambiente produtivo. É um tema super em alta e necessário nos dias de hoje, entender esse pipe é muito importante, além de ser super interessante também.

Daniel Silva (Senior Software Engineer na Flash, Professor na Coderhouse Brasil e Instrutor na Alura)

Após o intervalo de almoço, tivemos a nossa primeira palestra da tarde. Augusto Ribeiro (SysAdmin Linux/Engenheiro DevOps/Especialista em Segurança da Informação no Núcleo de Tecnologia da Seção Judiciária do Estado do Pará (Justiça Federal da 1ª Região – TRF1) com o tema: Helm e Django: Escrevendo configurações com Segurança, nessa palestra Augusto abordou como o empacotamento em chart Helm de um aplicação desenvolvida com framework django pode contribuir para a escrita do arquivo settings.py apenas em tempo de deploy, não sendo necessário sequer o versionamento desse arquivo em um SCM (git).

Augusto Ribeiro (SysAdmin Linux/Engenheiro DevOps/Especialista em Segurança da Informação no Núcleo de Tecnologia da Seção Judiciária do Estado do Pará (Justiça Federal da 1ª Região – TRF1).

Um dos pontos fortes do DevOpsDays é a oportunidade de interação entre os participantes. O evento proporcionou um ambiente para um bom networking, incentivando a troca de ideias e experiências entre profissionais de diferentes empresas e setores.

A segunda palestra da tarde, foi de Carlos Macapuna (Analista Desenvolvedor no SERPRO), com o tema: Acesso gov.br: O que sustenta o login único do Governo Federal. Nessa talk foi falado sobre o acesso gov.br que é o login único do Governo Federal, que integra milhares de serviços. Com mais de 160 milhões de contas cadastradas, é um dos principais motores da transformação digital do Brasil. Esse ecossistema possui uma infraestrutura totalmente nacional, mantida pelo Serpro.

A terceira palestra da tarde foi do Carlos Oeiras (Arquiteto de Dados e ML Engineer na Zup Innovation / Itau), Carlos trouxe o tema: MLOps – Compreendendo o processo nos dias atuais. Nessa apresentação foi falado sobre modelos utilizando IA que tornam processos cada vez mais complexos, e como gerenciar cada uma das fases de ML? Está se tornando cada vez mais uma preocupação em como produtizar serviços de ML. MLOps tem sido uma das áreas mais focadas em resolver questões de lifecycle.

Nosso penúltimo palestrante do dia, foi o amigo Luiz Sanches (Envolvedor de sistemas e poeta de boteco), Sanches trouxe o tema: Pra não dizer que não falei de devops – O caso Brasil Participativo. Nessa talk foi falado sobre prazo apertado, burocracia em órgãos governamentais, desconfiança sobre o potencial de um software livre e de uma empresa amazônida que foram ingredientes para uma montanha-russa de emoções superadas com profissionalismo, bom humor, agilidade e puro suco de devops. Sanches narrou o caso envolvendo times remotos, metodologias, software livres, integrações entre sistemas e infraestruturas autônomas do governo federal. Não esquecendo das restrições, dificuldades e superações na quebra de silos, burocracias e protocolos, no bom estilo devops de ser.

Como pré encerramento, tivemos a dinâmica de FishBowl, que é um formato de discussão em grupo que promove o diálogo e a troca de experiência entre os participantes da sessão e permite que todos tenham as mesmas chances de opinar e expressar seus pontos de vista.

Os participantes puderam discutir desafios específicos que enfrentam em suas organizações, compartilhar soluções inovadoras e estabelecer conexões valiosas que podem perdurar além do evento.

Após nosso FishBowl, tivemos o último palestrante do dia que foi o Keynote Marcelo Palladino (Senior Developer Advocate na AWS), o tema abordado foi “Nada corrompe mais a cultura DevOps do que o heroísmo“. Marcelo falou nesta sessão sobre pessoas, avaliando os aspectos negativos do heroísmo, compartilhou estórias e discutiu algumas práticas que podem ser aplicadas para evitá-lo.

O DevOpsDays Belém 2023 foi mais do que uma conferência; foi um catalisador para a inovação e aprimoramento contínuo na comunidade de desenvolvimento e operações. Ao reunir profissionais dedicados e entusiastas comprometidos, o evento contribuiu para o fortalecimento da cultura DevOps na região, promovendo uma abordagem colaborativa para o desenvolvimento de software e operações eficientes.

A experiência proporcionada pelo DevOpsDays Belém 2023 certamente terá um impacto duradouro na forma como as organizações locais abordam o desenvolvimento e a entrega de software, impulsionando a inovação e a excelência operacional na comunidade.

Agradecimento especial à organização: Paulo Igor, Fábio Lima, Ricardo Casseb, Gilmar Furtado, Iago Cavalcante e Felipe Iketani.

Agradecimento especial à Unama – Universidade da Amazônia, que nos proporcionou o espaço para realizar o evento.

Agradecimento à todos os nossos patrocinadores: Idopter Labs, VIBE Tecnologia, Tech Lead, Terras, Jambu Tecnologia, Gol Software, W3 Automação e Sistemas, EBI Automação e Informática, Eazy Gestor, Equilibrium Web, Connecta Networking, Enter Agência Digital, Programaromber, Inteceleri.