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Precisamos criar opções, não regras!

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  Normalmente construímos nossas vidas em torno de regras: “Não gosto de lugares desse tipo porque são SEMPRE barulhentos”, “Não gosto de negociar com mulheres porque elas NUNCA entendem”, “Eu JAMAIS vou fazer isso ou aquilo”.  Aí um belo dia você se priva de uma boa companhia no lugar “x” que para você todos desse tipo são barulhentos, quando na verdade você nem conhece o lugar. Perde grandes negócios porque criou um pré-conceito com as mulheres, e se vê impossibilitado de fazer algo que quer muito hoje, porque um dia disse que NUNCA o faria.

Percebeu a prisão que criamos para nós mesmos? E agora? Fim da linha? Não.  Penso que quem mais cria regras mais fica encurralado porque não quer voltar atrás no que disse e perde grandes chances de ser mais feliz e obter sucesso ou então vive “caindo em contradição”. Conheço gente que tem teoria para 90% das coisas. E olha, é divertido e agradável ver essas pessoas se contradizendo e se jogando em prol de quebrar a própria regra. Eu digo divertido e agradável porque muitas vezes me vi e ainda me vejo nessas situações.

Mas em contrapartida o barato é ver as opções que existem quando situações como essas acontecem. Uma série de perguntas podem se desdobrar para ajudar a sair desse emaranhado de leis. E até evitar entrar nele.

1-      Eu conheço os locais para afirmar que são barulhentos? Eles são barulhentos em sua totalidade? O que é barulho para mim é agradável para o outro? Existem outros locais parecidos que atendam às minhas necessidades?

2-       Já negociei alguma vez com alguma mulher? Já negociei com TODAS as mulheres do mundo? Eu fui claro o suficiente na negociata? Eu entrei na conversa com conceito formado porque não eram homens?

3-      Já fiz isso alguma vez e não gostei? Conheço alguém que já fez e não gostou? Conheço alguém que fez e gostou? O que eu perderia se eu fizesse? O que eu ganharia se eu fizesse?

As regras citadas anteriormente na verdade são crenças limitantes, que podem ter origem em nós mesmos, ou no meio externo (família trabalho, e sociedade como um todo).  Trabalhar nossas crenças é um longo processo, arrisco dizer que seja eterno, inclusive. Primeiro porque na maioria das vezes suas origens são desconhecidas ou são pensamentos generalizados, e segundo, porque corremos riscos de adquirir novas crenças com o passar do tempo.

Muitas vezes (nossas crenças) são mecanismos de defesa, nascem com nossos pensamentos, assim como o medo.  E são formas de nos manter seguros, e na nossa zona de conforto.

A mente não consegue distinguir o medo do desejo, e neste momento nosso cérebro transforma nossas regras e crenças em desejos (lembre-se desejo = medo), daí chegam os pensamentos sempre em torno dos nossos desejos (medos) e o que poderia ser um caminho novo, uma opção, acaba andando em direção às regras criadas. Sim, é um loop. E quando quebramos essas crenças o círculo vicioso é quebrado, então um leque de novas possibilidades será  disponibilizado.

Aprender a lidar com regras e crenças é aprender a lidar com nossos medos implícitos. Questione seus medos, crie opções e seja livre. Experimente.

Joyce Rodrigues

Um comentário

  • Carlos Vilagrande

    Achei o texto muito interessante mas tive um pouco de dificuldade para entender algumas partes, me passou a impressão que foi escrito sem antes ser lido outras vezes para ter certeza da clareza das idéias, em resumo a ideia central do texto é muito boa, parabéns…

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